Publicado el 09-04-2007 / Edición Nº 6 / Año III

 

















PARA UMA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
por de Lemos Martins, Moisés
Universidade do Minho
de Lemos Martins, Moisés - Gama, Maria (09-04-2007). PARA UMA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA.
FISEC-Estrategias - Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Lomas de Zamora
Año III, Número 6, V2
ISSN 1669- 4015
URL del Documento : https://www.cienciared.com.ar/ra/doc.php?n=585
URL de la Revista : https://www.fisec-estrategias.com.ar

RESUMEN:

Na realidade, as novas tecnologias vieram provocar a alteração progressiva das distâncias e a instantaneidade na transmissão da informação. O mundo transformou-se assim um mundo delimitado, de fronteiras espácio-temporais. O mundo alterou-se radicalmente, nas dimensões político, económico, social, e cultural. Criam-se possibilidades admiráveis com a sociedade da comunicação, da informação e do conhecimento.

 

Entretanto surgem novas ameaças que vêm ofuscar o brilho da Aldeia Global. Os comportamentos uniformizados, padronizados para os quais é indispensável o progresso tecnológico, específicos das sociedades industriais avançadas, parece instalar-se, tirando cada vez mais espaço ao direito à diferença.

 

Tentámos, ainda que de modo sucinto, responder a três questões: a sociedade da comunicação da informação e do conhecimento coaduna-se com a construção de uma sociedade mais humana e mais justa? Qual o espaço das especificidades e das dissemelhanças entre as múltiplas culturas e os indivíduos num mundo que tende cada vez mais para a padronização e para a  uniformização? Num clima de descrença generalizada no qual a utopia já não vinga, numa vaga de uma desconfiança crescente, o que resta ao homem?

 

Procurámos mostrar que o que está em causa não é uma questão dispensável: é provavelmente uma das maiores questões com que, hoje, se defronta a humanidade. Porque é da nossa capacidade de nos percebermos e de assimilarmos as nossas dissemelhanças que depende a continuidade da espécie. É aí que se joga a nossa vida.

 

De um ponto de vista económico, a globalização aparenta ser o que melhor beneficia o progresso. Ou seja, não há uma verdadeira alternativa à globalização, que aparenta ser uma marcha eficaz e sem regresso.

 

Contudo, é claro que as virtualidades, as potencialidades do desenvolvimento económico que lhes estão aglutinadas também têm o seu contrário. Não há ganhos sem perdas.

 

Procurámos, ainda, reflectir sobre até que ponto a relação do homem com a natureza não deverá continuar a ser equacionada de um modo mais sério. O sinal de ruptura é claro: os desequilíbrios ecológicos, o depauperamento dos recursos naturais, a utilização indiscriminada dos mesmos, a poluição, são a demanda da urgência na contemporaneidade de uma consciência ecológica.

 

A urgência de uma consciência ecológica que radica numa ética de responsabilidade constitui um ponto fundamentador da nossa reflexão, demonstrando que esta ultrapassa a dimensão da reflexão filosófica estrita, para se situar num campo de acção mais vasto. Com efeito, o que deve caracterizar a dimensão ética do agir é o facto de nos preocuparmos em preservar a dimensão relacional da coexistência humana e em cuidar do mundo que habitamos através dos compromissos e das responsabilidades que deliberadamente assumimos perante nós mesmos e perante o outro.

 

Trata-se de devolver ao homem o encantamento pela natureza, que ainda nos pode maravilhar e fascinar, seja na contemplação estética da mesma, seja nos ensinamentos de solidariedade e amparo, tão importantes à dimensão ética do homem, que encontramos nos seres de outras espécies, e que nos relembram tantas vezes a humanidade perdida na frieza da nossa existência apática, indiferente e solitária.

PALABRAS CLAVE: Tecnologia, Ecologia, Ética
ABSTRACT:

In fact, the new technologies have been providing a progressive alteration of the distances and the instantaneity of the transmission of information. The world has therefore been transformed in a delimitated world, with boundaries of space and time. The world has changed radically in its political, economical, social and cultural ways. It have been created admirable possibilities with the society of communication, information and knowledge.

 

Meanwhile, there are several things that appear to threaten the shine of the Global Village. The uniformized  behaviours, that follow patterns for what is necessary the technological progress, characteristic of the advanced industrial societies, seems to conquer more and more territory, so that the right to be different is becoming more and more rare.

 

It was our aim, although in a succinct way, to answer to three questions: the society of communication, information and knowledge is a reality capable of constructing a more human and fair society? What is the importance of the specificities and differences between the multiple cultures and individuals in a world that tends more and more to the patterns and uniforms? In a time of generalized disbelief, where utopia has not the same meaning as it used to have, in a time of crescent distrust, what remains to the human beings?

 

We tried to point out that what was mentioned above is not an indispensable question: it is probably one of the most important questions that nowadays face the humanity. Because it is from our capacity of understanding ourselves and assimilating our dissimilarities that the continuation of our species depend.There’s where our life is played.

 

In an economical point of view, the globalization seems to be the one that benefits more with the progress. What means that there is no great alternative to globalization that appears to be a path with no way back.

 

But, it is clear that the virtues, the potentialities of the economical development that are deeply linked to it, also have its contrary. There are no gains without some losses.

 

We also tried to think about how the relation between men and nature must be faced. The rupture signal is very clear: the ecological unbalance, the scarcity and indiscriminate use of natural resources, the pollution, these are points that demand the urgency of an ecological conscience in our everyday life.  

 

The urgency of an ecological conscience that is profoundly linked to an ethic of responsibility, constitutes a fundamental factor in our reflection, showing that it goes beyond a mere philosophical reflection, to get a position in a camp more vast. In fact, what must characterize the ethical dimension of living is to care about the preservation of the relational dimension of the human -coexistence and to think about the world we live in, assuming, to ourselves and to others, the duty of taking care of it, through commitment and responsibility.

 

It is a question of giving back to men the enchantment suggested by nature, that is still capable of fascinate, not only in its aesthetical contemplation, but also through what it has to teach in fields like solidarity and support, so important in the ethical dimension of men, that we can find in other living beings, what reminds us so many times of a humanity lost in a coldness of its apathy, of its indifferent and solitary existence.

KEYWORDS: Technology, Ecology, Ethic

Texto completo no disponible

ISSN 1669- 4015
URL del Documento:
https://www.cienciared.com.ar/ra/doc.php?n=585

URL de la Revista:
https://www.fisec-estrategias.com.ar

4979 Visitas
Volver 

FISEC-ESTRATEGIAS es la Publicación Académica
editada por el  Capítulo Argentino
con sede en la Facultad de Ciencias Sociales de la UNLZ
ISSN 1669- 4015


Publicado con Lapacho ® Revistas Académicas 2.0